Criativity

domingo, outubro 30, 2005

Frases da semana - V e VI

17.10.05 - "A vida seria tão maravilhosa se soubéssemos que fazer com ela..." Greta Garbo

18.10.05 - "Don't worry, be happy!" Bobby Mcferri

20.10.05 - "O orgulhoso prefere perder-se a perguntar qual é o seu caminho ." Winston Churchill

21.10.05 - "This is the closest thing to crazy I have ever been Feeling twenty-two, acting seventeen (...)" música cantada por Katie Melua

22.10.05 - "Muitas ideias crescem melhor se plantadas noutro cérebro do que no cérebro que lhes deu origem." Oliver Wendell Holmes

23.10.05 - "O optimismo é a fé em acção. Nada se pode levar a efeito sem optimismo." Helen Adams Keller

24.10.05 - "Viver não custa, custa é saber viver." Popular

25.10.05 - "A alegria evita mil males e prolonga a vida." William Shakespeare (para a Tia Raquel que fez anos neste dia)

27.10.05 - "Um boletim de voto tem mais força que um tiro de espingarda" Abraham Lincoln

29.10.05 - "Para que haja grandes poetas é preciso que haja também um grande público." Walt Whitman

30.10.05 - "I only hope that we don't lose sight of one thing - that it was all started by a mouse." Walt Disney

31.10.05 - "Adopte o ritmo da natureza. O segredo dela é a paciência" Ralph Emerson

quinta-feira, outubro 27, 2005

Lisboa ao luar


Espectacular! A princípio nem me pareceu Lisboa, mas depois... aquelas antenas em Monsanto denunciaram a cidade.
Esta fotografia levou-me a pensar numa pergunta que a minha prof. de Português, do secundário (Mª Manuel Romão), fez um dia na minha turma: "Alguém sabe em que fase da lua é que estamos?". Ninguém sabia.
Recebi a fotografia por email. Está assinada por Pinheiro.

domingo, outubro 23, 2005

Tralhos!

Muitas pessoas não sabem, mas de vez em quando acontecem-me as coisas mais incríveis, coisas que, muitas vezes, eu nunca ouvi ninguém dizer que lhe aconteceu (e sou uma pessoa que fala com muita gente), por isso é que eu digo que há coisas que só me acontecem a mim! Aqui vão alguns episódios que eu contei a uma grande amiga minha e que achei que podia ser giro escrevê-los aqui no blog.

Ninguém pode ter a noção de como é que foi a minha sexta-feira passada...
Saí de casa a correr porque estava atrasadíssimo para o comboio, desci o Monte Estoril numa correria desenfreada, que eu quase ia contra uma senhora que estava a sair do Zenith (Saboia ou Gel Pizza para outros). Quando estava quase a chegar ao túnel da estação senti a minha mochila a ficar muito leve de repente. Tinha-se aberto e tinha caído tudo no chão (que estava ensopado, pois tinha acabado de chover) e a minha pasta com as folhas dos apontamentos abriu-se e as folhas voaram todas! Ou seja, estive no meio da rua a apanhar folha a folha (todas molhadas e sujas) e a enfiá-las ao monte para dentro da mochila, de rabo para o ar e cheio de pressa, porque faltavam 2 min. para o comboio chegar. Houve folhas que eu não consegui recuperar porque ficaram debaixo dos carros que estavam estacionados na rua. A minha sorte é que não passou nenhum carro enquanto eu estava nesta cena, mas uma rapariga que também estava a ir para a estação viu-me e ajudou-me a apanhar as folhas (à noite vim a saber que era amiga do Afonso, lá do liceu, e que se riram todos muito à minha custa). Continuei a minha corrida até à estação e, no meio do túnel, caiu-me tudo outra vez(!!!) - estou-me a passar com aquela mochila - mas desta vez, as folhas foram mais fáceis de apanhar, só que o meu material de desenho (pincéis chineses, lápis, canetas, etc.) espalhou-se pelo túnel... que STRESS! Depois, lá consegui apanhar o comboio, porque ele deve ter-se atrasado um bocadinho.
A seguir ao almoço tive aula de Geometria. A meio da aula o prof. calou-se e mandou-nos fazer exercícios. Eu (tinha acabado de contar a uns amigos que estavam ao pé de mim o que me tinha acontecido de manhã) estava aflito para ir à casa de banho e disse aos que estavam ao meu lado: "vou aproveitar agora que o prof. se calou e vou discretamente à casa de banho".
(É bom dizer que as salas na minha faculdade não têm paredes a separá-las, têm uma placa que faz de "biombo" e quadro ao mesmo tempo, mas consegue-se ouvir e ver 2 ou 3 aulas ao mesmo tempo. Por exemplo, as pessoas que estão sentadas nas últimas filas não conseguem ouvir a sua aula, apenas conseguem ouvir a aula que está a decorrer atrás deles)
Levantei-me, tropecei na minha mochila e voei contra o armário dos cacifos. UM ESTRONDO gigante, não sei como é que não parti nada. Estava no chão e pensei: "tenho de me levantar o mais rápido possível, a ver se ninguém dá por isso". Isso QUERIA EU! Levantei-me a esfregar o cotovelo (estava com umas dores que não passam pela cabeça de ninguém!) e, de repente, olho à minha volta e estava tudo calado a olhar para mim - tinha duas turmas de 30 e tal pessoas, estáticas, a olhar para mim - até o professor da turma atrás (3º ano) se tinha calado... fiquei com uma vergonha. Fui rapidamente para a casa de banho quando percebi que o meu prof. se estava a começar a não conseguir conter o riso. Quando voltei continuava tudo a olhar para mim e depois é que a Ana da minha turma (nestas alturas há sempre uma Ana a ver tudo...) me contou que aquelas 70 pessoas se partiram a RIR À GRANDE assim que eu virei a esquina! E no final dessa aula quando fui pôr as coisas na mochila reparei que tinha partido o guarda-chuva que o meu pai me tinha emprestado de manhã (porque eu perdi o meu na faculdade esta semana) partiu-se todo! Que dia! Há coisas que eu acho que só me acontecem a mim, MESMO!

E o pior é que não é a primeira vez que caio naquela faculdade. Já na segunda-feira, na aula de Arquitectura (o que vale é que já estava muito pouca gente na sala pois o prof. tinha dado intervalo), tropecei numa mochila mesmo em frente ao professor e ele até GOZOU comigo! "Cuidado Francisco, que isto é uma profissão muito perigosa". E eu ainda mal o conheço, mas agora já todos me conhecem... devo ser o "Francisco dos Tralhos" ou coisa do género.
Apanho cada vergonha...

Quedas “é comigo”, é cada uma...
No ano passado dei uma queda enorme numa passadeira em Lisboa perto da Alameda. O passeio já estava um bocado gasto (de tanta gente passar lá) e estava a chover, resultado: escorreguei no passeio e fui parar ao meio da estrada. Não sei como é que não me parti todo... Levantei-me (os carros já apitavam, pois ja toda a gente tinha passado e eu continuava no chão) e continuei a andar.

Depois, há dois anos, caí no meio da passagem de nível da estação do Monte Estoril. Chovia também. Saí do comboio a correr para passar à frente dele. A passagem de nível era de traves de madeira (agora tem umas placas de borracha). Escorreguei e caí mesmo em frente ao comboio, mas levantei-me rapidamente, porque não queria ser atropelado pelo comboio, não sabia se ele já me tinha visto, mas o mais natural era já ter visto, porque eu normalmente quando caio toda a gente me vê!
Olhei à volta e estava a estação toda a olhar para mim (até havia uma senhora que tinha a boca aberta, nem disfarçou!!!). Quando cheguei a casa reparei que tinha partido o meu telemóvel, porque caí de lado e o telemóvel estava no bolso...

É o que eu te digo! ISTO SÓ A MIM!
Nesse mesmo ano, fui dormir uns dias à casa da minha tia Raquel, aqui em Cascais porque os meus pais não estavam. A minha prima Ru lembrou-se de me "dar música" enquanto eu tomava banho. Ou seja, pôs as colunas da aparelhagem dentro da casa de banho dela, (o CD da Beyoncé aos BERROS) e quis que eu tomasse banho naquela casa de banho. Eu fui. Até achei graça à ideia, o CD era novo (era o 1º CD da Beyoncé) e eu estava a gostar do que estava a ouvir.
Enfio-me na banheira, começo a tomar banho. Quando vou buscar o champô ao outro lado da banheira escorreguei e caí de costas. Nem me conseguia mexer. Começo a chamar a Ru... chamo, BERRO, mas nada, porque a Beyoncé GRITAVA MAIS ALTO QUE EU
Ainda fiquei um bocado deitado a arranjar forças para me levantar e depois lá consegui acabar o banho (cheio de dores de cabeça, costas e RABO).
Quando saí da casa de banho é que pensei: "Ainda bem que a Ru não me ouviu... se não ia entrar na casa de banho e ver-me naqueles preparos (que eram nenhuns!) e eu estou um bocadinho diferente de quando tinha 5 anos, e tomávamos banho juntos em casa dela (eu com o Johnson's baby amarelo e ela com o cor-de-rosa).

Mas o que mais me chateia no meio disto tudo é que eu normalmente nunca dou pequenas quedas, é sempre uma queda quase acrobática, no último sitio onde eu devia cair e com aquelas pessoas que eu não queria que me vissem a fazer aquelas figuras...

sexta-feira, outubro 21, 2005

A vida é bela

Estamos vivos.
Cada vez mais me convenço de que vida é efémera e volátil. Temos de dar mais valor aos nossos dias. Temos de acordar de manhã e pensar: "que bom, mais um dia. Hoje tenho de fazer algo que adoro e que não faço há séculos".
Para além de ter de ler mais de 500 fotocópias (descobri esta semana que Arquitectura não é para brincadeiras...) nos próximos dias, tenho de arranjar também tempo para mim! Tenho família, tenho amigos, tenho filmes para ver, exposições para visitar, viagens para fazer (considerando como "viagem" uma simples ida à Baixa, por exemplo). Preciso de "lavar os olhos", ver coisas novas, estar atento aos lugares, aos edifícios, às pessoas, não posso reduzir-me à mediocridade da rotina quotidiana. Terça-feira vi uma coisa espectacular, das coisas mais bonitas na face da terra, a baía de Cascais, vista da marginal (ia para Cascais a pé), iluminada pelos primeiros raios de sol matinais. Como diz a minha tia Raquel, valeu a pena viver só para estar ali naquele momento!
A VIDA É BELA. Temos de fazer loucuras, pequenas estravangâncias. Por isso escolhi um excerto de uma música da Katie Melua, "The Closest Thing to Crazy" como frase do dia de hoje, porque eu tenho 17 anos (AINDA) e eles não duram eternamente!
Eu consigo ter tempo para mim, nem que seja durante as minhas viagens diárias de comboio na linha de Cascais a olhar para o mar, ouvindo boa música nos meus headphones.
E se eu (desorganizado como sou) consigo ter o meu momento ZEN diário, qualquer pessoa consegue.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Final Cut - A Última Memória

Não vou contar a história do filme, como é óbvio mas, desta vez, nem vou dar umas pistas, porque penso seriamente que as pessoas devem ir vê-lo ao cinema sem terem ideias pré-concebidas.
Robin Williams com uma interpretação fabulosa, num filme americano, mas que não é uma "americanada".
Bom argumento, boa realização e excelente interpretação. Só digo isto.
TÊM DE O IR VER, o mais depressa possível, antes que ele saia das salas de cinema.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Expressão da semana II

"Esquerda caviar"
Não sei quem a inventou, mas é GENIAL.

domingo, outubro 16, 2005

Frases da semana - IV

11.10.05- "O tacto na audácia é sabermos até onde podemos ir." Jean Cocteau

13.10.05- "Eu sempre adorei títulos. Principalmente os bancários." Edson Athayde

14.10.05- "Só mudando o nosso pequeno mundo seremos capazes de mudar o mundo à nossa volta." Laurinda Alves

16.10.05- "Se és escritor, escreve como se tivesses os dias contados, porque, na verdade, eles estão-no quase todos." Henry David Thoreau

segunda-feira, outubro 10, 2005

Expressão da semana

"comes e bebes"
(expressão utilizada ontem, por uma jornalista de televisão, ao descrever o que se passava na sede de candidatura de Carmona Rodrigues, antes da divulgação do resultado das eleições autárquicas, em Lisboa)
Há expressões que se não existissem teriam de ser inventadas... e por um português!

domingo, outubro 09, 2005

ExperimentaDesign'05


Aconselho a todos irem ver as exposições e instalações da ExperimentaDesign, em Lisboa. Não aconselho apenas a quem está ligado às artes mas sim a TODOS, pois são abordados temas e divulgadas muitas ideias inovadoras para a vida no século XXI. Inovação, conforto, criatividade e facilitar as tarefas do dia-a-dia saõ alguns dos principais temas abordados nesta bienal que tem como tema de fundo, "O Meio é a Matéria":

"Enquanto factor potenciador da performance do projecto que suporta, a matéria evolui em novas direcções. Diferentes recursos, elementos e instrumentos de produção conjugam-se para ultrapassar obstáculos, reinventar utilizações e explorar novas vias e possibilidades de criação. Os limites da matéria e dos materiais são questionados e redesenhados à medida que a ciência, a tecnologia e a arte operam na mesma esfera e se combinam nos planos teórico e prático, gerando resultados surpreendentes."

Exposições:
Lounging Space
Palácio de Santa Catarina
10h - 01h

S*Cool IbéricaDesign Emergente de Portugal e Espanha
+Casa PortuguesaModelos Globais para Casas Locais
Cordoaria Nacional
12h - 19h

Catalysts!
Centro Cultural de Belém
10h - 19h

[P]Design de Portugal 1990-2005
Estação do Rossio
10h - 20h

My World, New Crafts
Estufa Fria
09h - 16h30

E ainda Conferências e Ciclos, Intervenções e Projectos Tangenciais por toda a cidade de Lisboa.
Mais informações em www.experimentadesign.pt

Frases da semana - II e III

26.09.05 – “O melhor da vida não tem preço.” Anónimo

29.09.05 – “To photograph is to hold one's breath, when all faculties converge to capture fleeting reality. It's at that precise moment that mastering an image becomes a great physical and intellectual joy.” Henri Cartier-Bresson

30.09.05 – “Na verdade, um pintor não tem outros inimigos sérios senão os seus quadros maus” Henri Matisse

01.10.05 – “Ninguém que não seja um grande escultor ou pintor pode ser um arquitecto. Se não é um escultor ou pintor, apenas pode ser um construtor”John Ruskin

03.10.05 - "Com boa publicidade as pessoas acreditam até em ovo sem casca" Milôr Fernandes

05.10.05 - "Carpe diem" Horacio

06.10.05 - "Não vás ao médico, não!" Georgina Villas-Boas

07.10.05 - " A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade" Pablo Picasso

09.10.05 - "I FEEL GOOD!" James Brown
10.10.05 - "Acredito cada vez mais que não se deve julgar o bom Deus por este mundo, pois foi um estudo dele que saiu errado." Vincent Van Gogh

quinta-feira, outubro 06, 2005

Muitas saudades tuas

Parabéns Avó

quarta-feira, outubro 05, 2005

Abraço

"Uma holandesa ontem dizia-me que nos países do Sul da Europa as pessoas eram mais efusivas umas com as outras, que se abraçavam mais e que ela achava que isso fazia falta aos holandeses... Realmente no ultimo mês dei um abraço! A média está um bocado holandesa!"
Teresa Ramos
A Teresinha uma prima minha (de quem gosto muito) que está a viver há cerca de um mês, em Utrecht, Países Baixos. Foi estudar para lá durante 9 meses e fez um blog onde diariamente vai dando as novidades aos amigos e família (escreve, põe fotografias...). E este pequeno texto que transquevi é um excerto de um que ela escreveu esta semana e que me fez pensar imenso.
Um abraço.
Frequentemente, perdemos a noção do que realmente significa.
Um abraço, apesar de parecer banal, é algo íntimo, que não damos a toda a gente. É quente, sentido, por vezes apertado... mas esses são os melhores.
Precisamos muito de dar abraços, sobretudo de os receber, pois estamos numa época em que passamos a maior parte da nossa vida a correr de um lado para o outro, cheios de stress e em que "não temos tempo" (outra vez a questão do tempo) para estar com quem realmente queríamos e deveríamos visitar. Adiamos constantemente e esquecemo-nos de que talvez um dia quando nós já tivermos tempo para estar com esta ou aquela pessoa, já é tarde.
Os abraços são esseciais para aguentar toda esta pressão que se tornou a nossa vida.
Abraçamos por carinho, abraçamos por reconhecimento, abraçamos por alegria, abraçamos por euforia, abraçamos por saudades, abraçamos porque precisamos ou porque alguém precisa, abraçamos para consolar e para chorar.
Sem palavras. O gesto diz tudo.
Um abraço para os meus irmãos e para a Teresinha, claro!