Criativity

terça-feira, março 28, 2006

MaGaZiNe 3

MaGaZiNe 3


Catherine Zeta-Jones engana clientes de restaurante de Nova Iorque
A mundialmente famosa e reconhecida actriz Catherine Zeta-Jones esteve a servir à mesa num restaurante em Nova Iorque. Um dos empregados do Fiamma contou em entrevista que Catherine "serviu o jantar durante algumas horas, numa noite” e quepoucas pessoas lhe disseram que se parecia bastante com Catherine Zeta-Jones, e ela respondia que lhe dizem sempre isso”.
Esta noite de trabalho no restaurante foi uma pesquisa para a nova personagem que a actriz está a "construir".
Michael White, o dono do restaurante, mostrou-se muito surpreendido com o afinco de Catherine e revelou: "Ela sabe cozinhar. Corta legumes e salta-os em manteiga. É também uma boa decoradora de pratos, além de saber temperar saladas. Ela fez um bom trabalho”.

Fontes: ofuxico.uol.com.br e Jornal Destak

domingo, março 26, 2006

Frases da semana - XXII a XXVIII

13.02.06 - "Ele dava um lindíssimo tapete!", Zazu in "O Rei Leão"

14.02.06 - "I don't care about anything but you!" The Cardigans

17.02.06 - "Life is about to give and to take" Gentleman

18.02.06 - "Admito de livre vontade e sem hipocrisia que sou um grande homem." Hercule Poirot

19.02.06 - "Se partires, não me abraces. (...) Se me abraçares, não partas." Maria do Rosário Pedreira

21.02.06 - "Tudo quanto fazemos, na arte ou na vida, é a cópia imperfeita do que pensámos em fazer. Desdiz não só da perfeição externa, senão da perfeição interna; falha não só à regra do que deveria ser, senão à regra do que julgávamos que poderia ser. Somos ocos não só por dentro, senão também por fora, párias da antecipação e da promessa." Fernando Pessoa in "O Livro do Desassossego"

22.02.06 - "Condeno o que aconteceu em Munique e o meu filme é um tributo à memória dos atletas de Israel que foram assassinados. Não se resume a uma história de bons e maus." Steven Spielberg

23.02.06 - "O essencial é invisível aos olhos." Antoine de Saint-Exupéry

27.02.06 - "Não somos imortais (...). Mas, pior do que isso, aqueles que amamos também não o são. Se a vista cansada se instala,muitas vezes por esta altura a miopia melhora e somos capazes de distinguir horizontes mais longínquos. E aí sobram-nos duas opções: morremos em vida de tal forma assustados pela morte, ou entender e aceitar que o facto de termos todos prazo de validade só nos deve 'obrigar' a gozar com mais intensidade o momento presente." Isabel Stilwell, "Notícias Magazine" nº 718, 26.02.06

28.02.06 - "A vida são dois dias. E o Carnaval são três!"

01.03.06 - "A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego: de tanto rir... de surpresa... de êxtase... de felicidade..." Pablo Picasso

09.03.06 - "As I get old my opinions may change but not the fact that I'm right." Luisa's postcard from London

16.03.06 - "Escrever é batermo-nos com tinta para nos fazermos compreender." Jean Cocteau

19.03.06 - "I got this idea of doing a really serious big work-it would be precisely like a novel, with a single difference: Every word of it would be true from beginning to end." Truman Capote
23.03.06 - "Se ligarem para mim, diz que eu não estou."

quinta-feira, março 23, 2006

Sozinho

"Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
o antes, o agora e o depois
por que você me deixa tão solto?
por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!

Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus desejos e planos secretos
só abro pra você mais ninguém
por que você me esquece e some?
e se eu me interessar por alguém?
e se ela, de repente, me ganha?

Quando a gente gosta
é claro que a gente cuida
fala que me ama
só que é da boca pra fora
ou você me engana
ou não está madura
onde está você agora?

Quando a gente gosta
é claro que a gente cuida
fala que me ama
só que é da boca pra fora
ou você me engana
ou não está madura
onde está você agora?"


Música de Caetano Veloso

Para o ano há mais!

78ª Gala dos Prémios da Academia - Oscars 2006

Gostei muito da cerimónia.
John Stewart (apresentador) mostrou-se à altura daquele enorme espectáculo, ao contrário de Chris Rock no ano passado. No entanto, tenho saudades de Billy Crystal! Não há melhor.
Os sketches do início eram muito bons, com os antigos apresentadores a recusar o convite para este ano.
No que diz respeito aos prémios, as grandes surpresas da noite foram os prémios de melhor música, Jordan Houston, Cedric Coleman e Paul Beauregard a ganharem com o seu tema, It’s Hard Out Here for a Pimp, e de melhor filme, Crash (Colisão). O primeiro, porque foi a primeira música rap a ser nomeada para os Oscars, inclusive os próprios intérpretes, que tinham acabado de actuar quando o premiado foi revelado, ficaram extremamente surpreendidos. O segundo, porque a maioria das pessoas estava à espera que ganhasse o filme Brokeback Mountain (como já tinha acontecido nos Globos de Ouro e, nos britânicos, BAFTA). Tive muita pena de ainda não ter visto o Crash, mas penso que, tendo eu visto 3 dos 5 filmes nomeados para Melhor Filme, como já escrevi aqui anteriormente, o Brokeback Mountain não merecia ganhar.
Ang Lee ter ganho o Oscar de Melhor Realizador, é questionável. É um muito bom realizador, mas significará isso que ele tenha sido o melhor do ano?
Quanto aos prémios de Melhor Actor e Melhor Actriz Principal, Philip Seymour Hoffman e Reese Witherspoon (respectivamente) eram os meus favoritos, acertei na previsão, o que fez ficar muito contente!
Em relação ao prémio de Actor Secundário, não posso comentar o facto de Clooney ter ganho porque não vi o filme Syriana. No entanto, penso que o prémio de Melhor Actriz Secundária para Rachel Weisz (O Fiel Jardineiro) foi merecido, sem dúvida!
O prémio de Melhor Argumento Adaptado é que eu penso que foi extremamente injusto, porque penso que o trabalho dos argumentistas de Brokeback Mountain a adaptar a "short story" de Annie Proulx em nada se compara com o trabalho dos argumentistas de Capote, Fiel Jardineiro ou mesmo de Munique.
Meryl Streep e Lily Tomlin, entregaram o Oscar Honorário a Robert Altman de uma forma muito criativa, divertida e talentosa (como seria de esperar destas duas grandes senhoras).
De resto, penso que foi uma cerimónia bastante melhor do que a do ano passado em termos de organização. Todos os nomeados para o prémio de Melhor Canção actuaram. Destaco para a imagem um tanto decadente de Dolly Parton que se apresentou em palco, completamente esquelética (pernas, ancas braços e barriga), com a cara muito "esticada", mas ainda com os seus implantes de silicone em forma de balão. Parecia uma personagem de Tim Burton.
Para o ano há mais!

segunda-feira, março 20, 2006

Oscars

LISTA DOS VENCEDORES NAS PRINCIPAIS CATEGORIAS:
MELHOR FILME

Colisão (Crash)

MELHOR REALIZADOR

Ang Lee - O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain)

MELHOR ACTOR e ACTRIZ PRINCIPAIS

Philip Seymour Hoffman - Capote
Reese Witherspoon - Walk the Line

MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO George Clooney - Syriana

MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA

Rachel Weisz - O Fiel Jardineiro (The Constant Gardener)

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO Wallace e Gromit: A Maldição do Coelhomem (Wallace & Gromit in the Curse of the Were-Rabbit)

MELHOR FILME DE LÍNGUA ESTRANGEIRA Totsi - África do Sul

MELHOR DIRECÇÃO ARTÍSTICA Memórias de Uma Gueixa (Memoirs of a Geisha) - John Myhre, Gretchen Rau

MELHOR CINEMATOGRAFIA Memórias de Uma Gueixa (Memoirs of a Geisha) - Dion Beebe

MELHOR GUARDA-ROUPA Memórias de Uma Gueixa (Memoirs of a Geisha) - Colleen Atwood

MELHOR DOCUMENTÁRIO

A Marcha dos Pinguins (March of the Penguins) - Jacquet e Yves Darondeau

MELHOR MONTAGEM Colisão (Crash) - Hughes Winborne

MELHOR CARACTERIZAÇÃO O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa: As Crónicas de Nárnia (The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe) - Howard Berger, Tami Lane

MELHOR BANDA SONORA ORIGINAL O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain) - Gustavo Santaolalla MELHOR CANÇÃO It’s Hard Out Here for a Pimp – Hustle & Flow, Música e letra de Jordan Houston, Cedric Coleman e Paul Beauregard

MELHOR SOM King Kong - Mike Hopkins and Ethan Van der Ryn
MELHORES EFEITOS SONOROS King Kong - Christopher Boyes, Michael Semanick, Michael Hedges e Hammond Peek

MELHORES EFEITOS VISUAIS King Kong - Joe Letteri, Brian Van’t Hul, Christian Rivers e Richard Taylor

MELHOR ARGUMENTO ADAPTADO O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain) - Larry McMurtry & Diana Ossana

MELHOR ARGUMENTO ORIGINAL Colisão (Crash) - Paul Haggis & Bobby Moresco

ÓSCAR HONORÁRIO: Robert Altman

domingo, março 19, 2006

MGZNcinema III

MGZNcinema III

CAPOTE

Elenco: Philip Seymour Hoffman, Catherine Keener, Clifton Collins Jr., Chris Cooper Realizador: Bennett Miller Género: Biografia Drama Origem: EUA

"Em Novembro de 1959, Truman Capote, um escritor, lê um artigo no New York Times que descreve o homicídio que quatro membros da abastada família Clutter, no Kansas. Capote pensa que esta é a oportunidade de provar que a realidade pode ser tão emocionante como a ficção e convence a revista New Yorker a dar-lhe o caso. No Kansas os seus maneirismos e a sua estranha forma de vestir, dão origem a alguma hostilidade, mas acaba por ganhar a confiança do Agente Alvin Dewey, que lidera a investigação. Apanhados em Las Vegas, os homicídas são devolvidos ao Estado do Kansas onde são julgados e condenados à morte. Capote visita-os na prisão. O seu tema é agora mais profundo do que inicialmente imaginara: é o choque entre duas américas - o país seguro que os Clutter conheciam e o país desenraízado e amoral habitado pelos seus assassinos."
" (...) uma obra sólida, em que a força da caracterização do seu protagonista é ancorada por uma narrativa fluída, com o tempo certo e um excelente trabalho de argumento."
in Revista Premiere, Março 2006
Um filme muito bom, que revela uma pesquisa a fundo daquilo que ERA efectivamente Truman Capote, o que é uma coisa extremamente difícil de fazer, já que, como diz o actor Philip Seymour Hoffman, "Truman Capote era uma das pessoas mais ambíguas que se pode imaginar". É uma biografia, mas mostra apenas uma parte da vida de Capote, o antes, o durante e o depois da investigação do assassínio dos Clutter. Para ser mais directo, este filme mostra o que está por detrás do livro In Cold Blood (A Sangue Frio), obra-prima de Capote, que o considerava o primeiro romance não-ficção.
O realizador, Bennett Millerfaz, um trabalho excepcional (apesar de ser a sua primeira longha-metragem), o argumento é muito bom e a interpretação é excelente, tanto de Philip Seymour Hoffman (Truman Capote), como de Catherine Keener (Nelle Harper Lee, a fiel amiga/secretária/colega de Capote). Capote recebeu três nomeações para os Oscars da Academia: Filme, Actor (venceu), Actriz Secundária, Realizador e Argumento Adaptado.
Philip Seymour Hoffman tem uma interpretação inesquecível. Reproduz a maneira de falar e os tiques de Capote de uma forma super genuína. Não foi esquecido pelos críticos, nem pela Academia, já que venceu tanto o Globo de Ouro como o Oscar de Melhor Actor.
Classificação: 5 ESTRELAS

quinta-feira, março 16, 2006

Noite XL

A noite de sexta para sábado (10 para 11 de Março) vai ficar para sempre marcada na minha memória.
Denominado de Noite XL, este acontecimento organizado pelos Jesuítas, foi uma peregrinação nocturna em Lisboa que comemorou os 500 anos de São Francisco Xavier e simbolizou a última noite dele antes de partir em missão para o Oriente.
Começou nos Jardins em frente ao Palácio de Belém, às 22h00, onde mil e quinhentas pessoas vindas de todo o país e, também, de Espanha se juntaram.
Após a euforia do (re)encontro, sentámo-nos todos, ouvimos as palavras do Pe. Carlos Carneiro e vimos um espectáculo em que um bailarino dançou ao som de música clássica e, no fim, destapou um grande cartaz que tinha impresso o rosto de S. Francisco Xavier.
A seguir, um cacilheiro estava à nossa espera no cais de Belém. Embarcámos e partimos rumo ao Campo das Cebolas. O barco balançou serenamente enquanto cantámos. A meio da viagem, as luzes apagaram-se e, em silêncio, desfrutámos do espectáculo indescritível que é ver Lisboa, do Tejo, toda iluminada à noite.
Depois de termos atracado no Campo das Cebolas, subimos a colina com destino ao Castelo de S. Jorge. Mais uma vez, a vista era deslumbrante! Uma fila de pequenas velas e o som agradável de música medieval conduziram-nos para o interior do Castelejo, mesmo no centro do Castelo. No Castelejo, ouvimos as palavras de D. Carlos Azevedo, em representação do Cardeal Patriarca, vimos um filme (projectado numa enorme parede do Castelo) acerca dos Descobrimentos. Revivendo a última noite de S. Francisco, assistimos à recepção e aprovação do Rei e da Rainha ao Santo, que se despediu. Naquele ambiente medieval lindo, com as ameias iluminadas por velas, enquanto estávamos sentados no chão, um batalhão de pessoas da organização serpenteou no meio da multidão com caixas cheias de Pastéis de Belém. Sensacional! Depois dos pastéis, veio a festa, em que dançámos danças antigas ao som de uma banda de música medieval. Uma imagem espectacular: 1500 pessoas a dançarem dentro do castelo!
A seguir, descemos as ruelas em direcção à . A Sé encheu de tal maneira que muita gente (incluindo eu) teve de ficar sentada no chão. Assistimos a uma missa dada por um conjunto de padres jesuítas, entre eles, o Pe. Carlos Carneiro (responsável pela Noite XL), em que passei a conhecer melhor a vida de S. Francisco. Devido ao facto do Padre Carlos ser uma pessoa extremamente divertida, ouviram-se algumas gargalhadas gerais durante o final da celebração...
Saímos da Sé, passámos por de baixo do Arco da Rua Augusta e continuámos em peregrinação, junto ao rio, pelas Docas, até à Ponte 25 de Abril, sob a qual parámos para descansar (mil e quinhentas pessoas pararam para descansar, mesmo de baixo da Ponte!). Neste tempo de descanso, foram servidos chá quente e bolachas! Após o descanso e ceia (lanche? pequeno almoço? passava das cinco da manhã...), o Pe. Carlos propôs-nos duas possibilidades de oração: silêncio total, individual junto ao rio ou, “dois a dois, em conversa sobre a experiência de fé e missão”. Eu optei pela do silêncio, mesmo junto ao rio, conduzida pelo Pe. Nuno Tovar de Lemos, autor do livro que estou a ler, “O Príncipe e a Lavadeira” (e que tive o prazer de conhecer no fim da peregrinação). Cada pessoa levava uma vela acesa. Enquanto andava, de vez em quando eu olhava para trás e via uma imagem espectacular: uma fila interminável de velas das pessoas em peregrinação, ao mesmo tempo em que o Sol nascia! O nascer do Sol por detrás da Ponte, reflectido nas águas calmas do Tejo...
Durante este percurso, cada pessoa reflectiu em conjunto com Deus e “traçou o seu mapa de vida, a rota que o pode levar até Deus”. Este “mapa” foi deixado no Padrão dos Descobrimentos. No Padrão dos Descobrimentos, descobrimos (!) a estátua de S. Francisco Xavier.
Nos Jerónimos, saudámos Nossa Senhora, oferecendo-lhe, cada um, uma flor.
Por fim, junto à Torre de Belém, banhados por um Sol radioso e rodeados de candeeiros chineses, revivemos a chegada de S. Francisco à China com a dança do dragão chinês. A seguir, cada pessoa escreveu um papel que atou a um balão de hélio, e aproximadamente 2 mil balões coloridos foram lançados ao céu ao mesmo tempo. Mais uma imagem fabulosa. Todo o céu à nossa volta era uma mancha de cores. A mancha separou-se em pontos coloridos, naquilo a que o meu primo Pedro comparou a um enorme “McFlurry de M&M’s”.

Decididamente uma noite extremamente inspiradora, que não vou esquecer.

Ainda não tenho fotografias da Noite XL, porque me esqueci de levar máquina fotográfica, mas assim que tiver mostro. Para além de reportagens feitas por alguns canais de televisão, toda a noite foi documentada pela Agência Ecclesia, que vai passar a reportagem no Programa 70x7 do próximo Domingo, dia 19 - na :2 às 9h15 da manhã, com todos os momentos desta Noite XL.

terça-feira, março 14, 2006

FRIDA KAHLO no CCB

FRIDA KAHLO Vida e Obra

Por mais estranho que pareça, tenho andado tão ocupado que ainda não consegui ir ver a exposição da Frida!

Já ouvi falar imenso e todas as pessoas que conheço dizem que é muito boa e que vale mesmo a pena.

A minha professora de História da Arte diz que nunca viu um número de obras da Frida Kahlo tão grande.

É a maior colecção do mundo de pintura desta artista. Mais tarde darei a minha opinião, mas por agora, aconselho a todos irem ver (de preferência não ao fim-de-semana, porque está sempre com fila).

A Coluna Partida, 1944

51 anos após a sua morte, Frida Kahlo (1907-1954) continua a exercer um enorme fascínio pela sua arte controversa, os seus amores difíceis e o seu sofrimento físico. Depois da Tate Modern de Londres e da Fundación Caixa Galicia, em Santiago de Compostela, é a vez de Lisboa receber a maior e mais completa exposição sobre Frida Kahlo realizada nas últimas décadas, com obras provenientes do Museu Dolores Olmedo, no México a colecção mais importante que existe no mundo sobre a genial artista mexicana. Entre 1926, quando pintou o seu primeiro auto-retrato, e a sua morte em 1954, Kahlo produziu cerca de 200 imagens. A sua relação com o muralista Diego Rivera, com quem casou, constituiu o lançamento inicial da sua carreira, que no entanto se consolida pela sua força e qualidade.
Numa época de grande ebulição, em todos os sentidos, as importantes mudanças sociais e culturais não deixam de influir na vida e obra de Kahlo, que fez da sua vivência pessoal o tema principal dos seus quadros.Amante da cultura mexicana, em especial do mundo Azteca, esta artista autodidacta, descreveu o seu drama pessoal de forma muito crítica, através da figuração e da côr que utilizou de forma vibrante. Os seus quadros reflectiam o momento pelo qual passava e, apesar de muito "intensos", não eram Surrealistas como frequentemente foram designados - "Pensaram que eu era Surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade."
Do total de 26 obras apresentadas, destacam-se algumas das peças-chave da produção pictórica de la artista mexicana, como A Coluna Partida (1944), O Camião (1929), Unos cuantos piquetitos(1935), Hospital Henry Ford (1932) ou Auto-retrato com macaco (1945), entre outras.Esta exposição será completada com uma colecção de fotografias e objectos pessoais pertencentes àquele museu mexicano, e que oferecem um registo da vida de Frida Kahlo, desde a sua infância até à sua morte.


FRIDA KAHLO Vida e Obra Comissária: Josefina Garcá Hernadez, Museu Dolores Olmedo, México
Até 21 de Maio 2006 de Terça-feira a Domingo, das 10h às 19h Grande Hall do Centro de Exposições do CCB

Texto e imagem de www.ccb.pt

quinta-feira, março 09, 2006

A Teresinha tinha razão

A Teresinha tem toda a razão!
Passou mais uma ida ao cinema (Capote), passou a cerimónia dos Óscares, passaram os premiados, passou a exposição da Frida Khalo (que ainda não fui ver), e não escrevi nada sobre isso...
Peço desculpa. Sei que não é habitual estar ausente por tanto tempo, mas o segundo semestre de Arquitectura ainda agora começou e já está a apertar!
Vou tentar remediar a situação o mais depressa possível.
Aconselho desde já a irem ver o filme Capote... depois explico porquê!