Criativity

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

MaGaZiNe 2 - MGZNcinema

MGZNcinema
Optei por inovar um bocadinho e partilhar um pouco as minhas experiências recentes no campo do cinema. Para cada filme há uma pequena sinopse seguida de um comentário escrito por mim e a minha classificação em
ESTRELAS:
sem estrelas = Péssimo
1 estrela = Fraco
2 estrelas = Razoável
3 estrelas = Bom
4 estrelas = Muito Bom
5 estrelas = Magnífico


O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN - BROKEBACK MOUNTAIN

Elenco: Heath Ledger, Jake Gyllenhaal, Linda Cardellini, Anna Faris, Anne Hathaway, Michelle Williams Realizador: Ang Lee Género: Drama
"De Ang Lee - realizador consagrado com um Óscar - chega-nos uma épica história de amor baseada num conto da vencedora de um Prémio Pulitzer Annie Proulx – “O Segredo de Brokeback Mountain”. Wyoming, 1963. Ennis Del Mar e Jack Twist conhecem-se quando procuram emprego no rancho de Joe Aguirre. Ambos parecem ter certezas quanto ao que querem da vida – um emprego estável, um casamento feliz e uma família constituída. Quando Aguirre destaca Ennis e Jack para trabalharem na remota região de Brokeback Mountain, os dois jovens sentem-se unidos por uma força maior que resulta numa relação de camaradagem e intimidade profunda. Grande vencedor do Leão de Ouro no último Festival de Veneza, “O Segredo de Brokeback Mountain” é um espantoso filme sobre o poder do amor que tem como pano de fundo as deslumbrantes paisagens de Wyoming e do Texas."


Nomeado para 8 Óscares, entre eles o de Melhor Filme, Actor, Actor Secundário, Actriz Secundária e Realizador, é considerado o "favorito". Ganhou os Globos de Ouro de Melhor Filme Drama, Realizador e Argumento. No entanto, apesar da beleza da fotografia, da boa realização e das excelentes interpretações dos actores, não achei o filme "fantástico" como a muitas das pessoas. Eu sei, parece que me estou a contradizer. É um bom filme, mas ganhou protagonismo sobretudo pelo polémico tema. Esperava mais da história, é um romance entre dois cowboys gays e pouco mais.
CLASSIFICAÇÃO: 3 ESTRELAS

(tinha dado 4, mas arrependi-me. Peço desculpa a indecisão!)

MATCH POINT

Realizador: Woody Allen Elenco: Scarlett Johansson, Jonathan Rhys-Meyers, Emily Mortimer, Matthew Goode Género: Drama Romance Origem: EUA Reino Unido
Match Point é a história de um jovem, da sua ascensão na sociedade e as terríveis consequências da sua ambição. No meio de duas mulheres, o protagonista, sem saída, recorre a medidas extremas. O elenco é todo Inglês e o ambiente gira em torno da classe alta Inglesa, com Scarlett Johansson no papel da bela rapariga Americana que interfere entre Jonathan Rhys Meyers e a sua mulher Emily Mortimer. Matthew Goode é o abastado irmão de Emily, que inicia os eventos trágicos.

Genial! Adorei. Um argumento fantástico, uma realização e interpretações espectaculares. Um dos melhores filmes que já vi e com toda a certeza um dos melhores filmes do ano. Um enredo que aborda temas como a sorte, o amor, o crime e a infidelidade, de uma forma genial (o adjectivo mais apropriado!).
Tenho pena que a Academia se tenha esquecido dele... Está nomeado apenas para o Oscar de Melhor Argumento Original.
Sem palavras!
CLASSIFICAÇÃO: 5 ESTRELAS

ORGULHO E PRECONCEITO - PRIDE AND PREJUDICE


Realizador: Joe Wright Elenco: Keira Knightley, Matthew MacFadyen, Brenda Blethyn e Donald Sutherland
Género: Romance Drama Origem: Reino Unido
Pride and Prejudice, do realizador Joe Wright, é baseado no romance “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen, já levado às telas de cinema e televisão inúmeras vezes. Londres, século XIX. Durante um baile, Elizabeth Bennet, jovem sensível e determinada, conhece Fitzwilliam Darcy, cavalheiro rico, arrogante e rude. Enquanto os amigos de ambos flirtam, os dois entram numa relação de amor e ódio, e Elizabeth aos poucos descobre que Darcy não é tão desagradável quanto parece.


Confesso que fui ver ao cinea por causa das 4 nomeações para Óscares, principalmente as de Melhor Actriz (Keira Knightley) e de Guarda-Roupa. Foi também nomeado para melhor banda sonora. Adoro filmes de época. Fiquei surpreendido com a interpretação de Keira Knightley (muito natural e sincera) e da atenção dada aos detalhes, nomeadamente no guarda-roupa e nos próprios cenários (o palácio de Mr. Darcy é fabuloso). Os diálogos estão muito bem escritos (ou não fosse este, um filme baseado numa obra de Jane Austen).
Merece ser visto, mesmo por quem não goste muito de filmes ditos "lamechas" (como é o meu caso).
Classificação: 4 ESTRELAS


MÁQUINA ZERO - JARHEAD

Realizador: Sam Mendes Elenco: Jake Gyllenhaal, Scott MacDonald, Lo Ming, Kevin Foster, Jamie Foxx
Género: Acção Drama Guerra Origem: EUA
“Máquina Zero” acompanha as reflexões de ‘Swoff’, um fuzileiro, tanto no acampamento como em missão, carregando o equipamento às costas através do deserto do Médio Oriente, sem qualquer protecção contra o calor intolerável e com os soldados iraquianos sempre potencialmente à espreita no horizonte. Swoff e os seus companheiros aguentam-se com humor sardónico no deserto escaldante, num país que não compreendem, enfrentando um inimigo que não conseguem ver, por uma causa que lhes passa ao lado. Um relato irreverente e verídico de uma guerra decorrida há uma década, “Máquina Zero” é alinhavado com humor negro e episódios tão surrealistas como tocantes, trágicos e absurdos.

Baseado no relato feito por um marine que esteve na Guerra do Golfo, este filme faz lembrar muito Full Metal Jacket - Nascido Para Matar, de Stanley Kubrick, devido ao retrato da vertente psicológica da guerra. Muito bem realizado, como Sam Mendes já nos habituou (em Beleza Americana, 1999 e Caminho Para a Perdição, 2002) mas, sobretudo, muito bem interpretado. Jack Gyllenhaal, com o papel principal tem um desempenho espectacular. Jamie Foxx também tem um bom empenho, mas o seu papel é demasiado pequeno.
Classificação: 4 ESTRELAS
PROPONHO QUE FAÇAM COMENTÁRIOS SOBRE OS FILMES QUE JÁ VIRAM :)
Textos em itálico citados de www.castellolopescinemas.com

11 Comments:

  • At 12:34 da tarde, Blogger Maria Carvalho said…

    Tenho estado mesmo fora do cinema completamente!! Mas quero ir mesmo ver o Match Point. Beijinhos, bom fim de semana.

     
  • At 1:53 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Jarhead n tem estrelas porque????????????????????
    devia ter 5 estrelas!!o Jake Gyllenhaal faz um papel magnifico!!!quanto ao brokeback mountain q foi o outro q eu vi ele e o Heath Ledger fazem papeis estupendos so por causa disso merece uma estrela pq o resto do filme...deixa mt a desejar!!!n ha dialogos e accao...é so o caso deles os dois:S!!n gostei nd!!
    os outros ainda n vi mas quero imenso ver:d
    beijinhos e poe estrelas no Jarhead!!LOLol

    ass:"prima"

     
  • At 2:19 da tarde, Blogger francisco said…

    Peço desculpa! Foi um lapso.
    Não tinha posto estrelas no Jarhead porque me esqueci.
    Já corrigi o erro.

     
  • At 6:22 da tarde, Blogger par said…

    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

     
  • At 6:24 da tarde, Blogger par said…

    Vi o teu mail e obrigado mais uma vez. Quanto aos filmes fui ver 2 dos que tu comentaste, o Brokeback e o Match Point. O primeiro é um excelente filme com uma excelente fotografia e uma história de um amor improvável, ou não, e que merece ser premiado, mas de facto não é uma obra-prima mas emociona. (quatro estrelas)
    O Match Point é outro filme que dá bastante prazer em ver. Também não uma obra-prima, mas dá gozo ver, principalmente os 15 minutos finais onde Allen vira Hitchcock. (quatro estrelas)
    Os outros não vi e acho que vou esperar para ver em DVD. Vou ver agora o Walk the Line e também gostava de ir ver o Munique. Combinamos para a semana, ou mesmo durante o f.d.s? Abraço

     
  • At 11:34 da tarde, Blogger Asas Rebeldes said…

    Por acaso fui ver 3 desses(nem sei como!e ainda há tantos que quero ir ver...). O Match Point, achei (muito resumidamente), interessante, mas acredito ser-se necessária uma pré-disposição para o ir ver - para estar bastante tempo dentro da sala de cinema. O filme podia ser ligeiramente encurtado, mas de facto para quem estiver disposto a suportar isso, vale a pena porque o final é no mínimo surpreendente e dá muito que pensar. Uma conquista de Woody Allen, penso eu, apesar de apenas ter visto 4ou 5 filmes dele.
    Ora!O que dizer d"O Segredo de Brokeback Mountain"? Estava à espera de mais? Sim, sem duvida que estava. Em relação à história, pelo menos. Não em relação às actuações, gostei bastante do revoltado Heath Ledger, doente consigo próprio, sem conseguir aceitar o que faz e o que é, e o grande Jake Gyllenhaal(Só o tinha visto em Donnie Darko), procurando a todo o custo quem o ajude a saciar esse apetite estranho, essa maneira de ser que não conhecia mas que acaba por aceitar (mas+ por razões físicas). É comovente? Sem dúvida. Merece tanto alarido? Se isso contribuir para a diminuição da homofobia que nos rodeia, sim, que venha o alarido. Mas se o objectivo era esse, poderia estar muito melhor. Mantém-se a ideia que é sobretudo uma questão sexual e não tanto de sentimentos. Estava à espera de uma relação muito mais platónica, um amor incondicional(como é de qualquer maneira) mas... menos leviano(pareço uma puritana!). Enfim. Não há nd a dizer dos cenários(gradiosos... q dizer da imagem que aparece no tralier d heath ledger como q a contra luz...maginifico. Eu cortei a respiraçao por segundos), concordo q os diálogos poderiam ser muito melhores mas mesmo assim todas as duas horas(?) que demora o filme passam num instante. Falta qualquer coisa. O quê?
    O orgulho e preconceito? (já sensiblidade e bom sensofoi o que foi..... com tal escritora como base o filme não podia sair pior que bem), Adorei como o filme conseguiu ser tão dramático, romântico, cómico, sem todos esses conceitos colidirem, ficando um todo bastante harmonioso. Os protagonistas Mr.Darcy(Matthew MacFadyen), impenetrável e misterioso, e a adorável Elizabeth(Keira Kinsley) representam os seus papeis quase na perfeição. Um filme que nos deixa agarrados à história, à espera de mais e mais e ao mesmo tempo a querer chegar rapidamnete ao fim(eu sei qeu soltei sonoros "oh"'s e "ah"'s durante o filme...com olhares reprovadores dos espectadores da frente) para saber o que acontece. Mesmo quem não gosta de "filmes de epoca"(alias SOBRETUDO quem nao gosta..é capaz de ficar com uma impressao diferente), sentimo nos por um lado numa viagem ao passado mas no entanto com questões tão recentes a serem discutidas (será que evoluímos tanto quanto isso?).
    Portanto, dou 4estrelas ao match point(acho que muita gente mesmo não vai gostar do filme...Infelizmente), 4e meia ao orgulho e preconceito e... n sei, ao brokeback mountain?talvez 4. E peço descs por isto ter saído tão comprido :P ah n m deste o nr certo, da outra x. sorry incomodar. continua a escrever...eu qd começar de novo a xcrever n meu blog tb tenho mts filmes pa comentar mas isto anda atarefado. :) beijinhos

     
  • At 10:49 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    ola!achei uma grande ideia esta de inovares e de acrescentares ao teu fantastico blog este MGZNcinema!prefeito!como ja sabes ja tinha ido ver o MatchPoint e como ja te tinha dito adorei, adorei a releção entre as personagens, adorei o argumento, adorei todo aquele ambiente criado pelo Woddy Allen, que se acaba por transformar em coisas inesperadas!como a cena da aliança, acho que todas as pessoas que vêem pesam: "pronto e desta que ele nao se safa!" e depois acontece aquilo!fui ver tambem o Orgulho e Perconceito, confesso que nao achei nada de especial, estava á espera de mais, acho que as interpretações estao boas, mas parece que falta qualquer coisa em relação a propria historia!o ultimo que fui ver foi o Brokeback Moutain!e digo te nao estava nada a espera do que vi!todas aquelas relaçoes mais intimas que eles têm...!mas apesar disso achei que o papel que ambos os actores fazem esta muito bom!e apesar DAS cenas...ambos conseguem transmitir o que os personagens sentem um pelo outro, merito tambem do realizador Ang Lee!adorei a banda sonora!agora so quero msm ver o Walk the Line, o Munique, o Capote,e outros!=)!bjs*

     
  • At 9:36 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Dos filmes que viste so' vi um: Match Point. Nao achei de todo genial e percebo porque nao e' nomeado pela academia. Achei a historia muito improvavel e a maneira como Woody Allen quer dar importancia ao papel da sorte na nossa vida nao convence com aquele final. Ate'pode ter graca mas e'pouco real. Achei que na vida do personagem faltava acima de tudo objectivos: andava por ali a vaguear, ao sabor da vida, sem saber bem o que queria, aproveitando oportunidades. Se por um lado nao amava suficientemente a mulher e precisava de procurar noutra uma relacao calorosa e motivante, por outro nao amava suficientemente a amante para abdicar do estilo de vida, acabando por fazer o que fez. Neste filme falta sobretudo amor. Ficou muito atras do que esperava...
    Quanto a Brokeback Mountain, estou curiosa para ver. Achei o teu comentario e as estrelas que deste um pouco cotraditorios.
    Gostei deste formato. Venham mais. Beijinhos a Holanda!

     
  • At 10:31 da manhã, Blogger francisco said…

    É verdade. Comentário e estrelas do Brokeback Mountain são contraditórios... Estive muito indeciso nas estrelas, 3, 4?
    Agora que tenho visto mais filmes acho que exagerei, devia ter dado 3.
    Obrigado a todos pelos comentários!

     
  • At 3:50 da tarde, Blogger Nuno Lebreiro said…

    Ao contrário de ti não tenho tido tempo para ir ao cinema e só fui mesmo ver o Match Point. Tenho de admitir que sou um grande fã do Woody Allen mas não creio que seja por isso que achei o filme genial. Ele muda por completo o formato a que nos habituou mas continua a ter a grande capacidade de caracterizar o ser humano por aquilo que efectivamente é. No bom e no mau. Com Woody Allen não há heróis. E não concordo que falte o amor no filme. Não é uma estória cor de rosa. Nem o poderia ser. A vida não é assim. Fala-nos, mais uma vez, de relações humanas mas, desta feita, fugindo do ambiente neurótico nova iorquino leva-nos para a paranóia, a dissimulação e a fraqueza daqueles que pela ambienção se perdem a si próprios. E fala-nos da sorte. E a vida é muito isso. E quem achar que a controla mais tarde ou mais cedo vai ter uma desilusão. Neste "3º calhau a contar do sol" a única coisa que nos mantém vivos é mesmo a coincidência, ou seja, a sorte. Só que uns têm mais do que outros... Tudo isto nos entra pelos olhos dentro num filme intenso (desculpem-me mas não cansa nada)com um final inesperado que nos prova exactamente aquilo que todo o filme, através de uma grande realização ressalve-se o facto, nos demonstra: Muito pouco é aquilo que realmente parece e a vida tem a capacidade intrínseca de nos surpreender constantemente.
    Dou-te os parabéns pela nova secção do teu blog e, também, pelos teus comentários. Um grande abraço!

     
  • At 11:36 da tarde, Blogger Politikos said…

    Sobre Brokeback já disse até + do que devia em: http://polisetc.blogspot.com/2006/03/luta-dos-afectos-em-brokeback-moutain.html
    Percebo as suas 3*, embora pela minha parte estivesse tentado a dar-lhe 4. O tema é de difícil tratamento e Ang Lee sai-se muito bem... Sem vulgaridade, nem cenas escabrosas...

     

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